O medo de morrer não tem destino marcado.
"Portugal ofereceu-se para receber 5.000 refugiados mas apenas 50 aceitaram".
Leio esta noticia olhando para a minha filha e chego à conclusão que o medo de morrer depende do destino da fuga, não consigo conceber o que leva um Pai a escolher entre o sossego de um lar longe da guerra e um campo de refugiados.
As oportunidades e as ajudas sociais em Portugal são bem mais escassas que numa Alemanha, Inglaterra ou França, mas o que importa isso quando equacionamos entre a provação e a liberdade?
Estas escolhas levam a que a desconfiança reinante seja ainda maior, os refugiados não procuram um ponto de fuga, mas aquele ponto de fuga, porque será?
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