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Estúpido Aluga-se

Estúpido Aluga-se

O ABC das subvenções públicas de 2017 da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

A Escola de Toureio José Falcão recebeu 76.720,00 € para apoio ao funcionamento da escola de toureiro, apoio financeiro extraordinário na promoção do concelho e do seu património cultural em Portugal e no estrangeiro, apoio no âmbito da promoção e dinamização da cultura tauromáquica e utilização do pavilhão multiusos.

Por outras palavras recebeu milhares de € para formar e educar (escola) na arte de maltratar animais, comparando esta maravilhosa promoção com o dinheiro recebido por quem realmente faz algo digno pela sociedade a diferença é esta:

AIPNE-ASSOCIAÇÃO PARA A INTEGRAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS-12.716,21€.
ARIPSI - Associação de Reformados e Idosos da Póvoa de Santa Iria-15.060,00€
ASSAF - Associação Solidariedade Social de Apoio à Família
-23.551,50€
Associação Bem Estar Infantil da Freguesia de Vialonga
-53.404€
Associação Bem Estar Infantil Freguesia de Vila Franca de Xira-69.003,92€
Associação de Assistência e de Beneficência da Misericórdia de Alverca-22.754,50€
Associação de Moradores Alverquense-10.577,00€
Associação do Hospital Civil e Misericórdia de Alhandra-19.255,60€
Associação dos amigos dos animais de Vila Franca Xira-7.485,60€
Associação Popular de Apoio à Criança-46.026,50€
Associação Projecto Jovem-14.880,00€
Associação Promoção Social de Alhandra-10.730,00€
Casa de São Pedro de Alverca-19.515,00€
CASA DO POVO DE ARCENA-21.892,57€
Casa do Povo de Vialonga-30.049,90€
CASBA - Centro de Apoio Social do Bom Sucesso e Arcena-26.675,00€
CEBI - Fundação para o Desenvolvimento Comunitário de Alverca-62.255,00€
CEGADA - GRUPO DE TEATRO-36.125,22€
CERCITEJO - Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Inserção de Cidadãos Inadaptados, C.R.L-18.070,00€
Clube Recreativo de Subserra-16.475,00€
Clube Recreativo dos Cotovios-29.103,32€
Comissão Unitária Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Alhandra-12.839,46€
Cooperativa de Habitação Economica de Alverca - Chasa,CRL-12.426,06€
GREMIO DRAMATICO POVOENSE-30.646,28€
IAC - Instituto de Apoio à Comunidade-56.948,26€
INESTETICA - ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE NOVAS IDEIAS-30.600,00€
Liga dos Amigos do Hospital de Vila Franca de Xira-11.243,66€
Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira-22.145,54€
Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense-64.733,71€

De fora desta lista ficaram associações desportivas,escolas e projectos agrícolas, mas saliento ainda o apoio à temporada tauromáquica 2017 efectuado a PAULO PESSOA DE CARVALHO UNIPESSOAL, LDA e CASA DOS FORCADOS AMADORES DE VILA FRANCA DE XIRA no valor de 26.000,00€ o que perfaz um total tauromáquico de 102.720,00€.
Foto.CMVFX
#QuandoAcabarAmamaDoEstadoAcabamAsTouradas

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Infantários e creches vs pais e médicos do SNS.

Recorrentemente os pais que levam os filhos aos centro de saúde ou hospitais para consultas de urgência têm o drama dos atestados ou documento médico no retorno da criança aos infantários e creches, estas instituições aproveitam o facto de os progenitores desconhecerem a lei para exigirem o que a lei não determina ou obriga.
Muitas crianças vão ao médico com quadros clínicos que exigem análises de urina apenas e não de sangue ou vice-versa(embora aquando das de sangue a de úrina seja bastante frequente), o que os infantários querem é que o médico se responsabilize com um documento escrito que a criança não tem qualquer doença infectocontagiosa, ora como é óbvio o médico não pode desterminar que um determinado quadro seja multiplicado para todas as doenças, levando este problema ao extremo de não aceitar sequer o documento de alta que alvitra a condição de saúde do menor.
Isto também acontece na admissão ou renovação da inscrição da criança nas ditas instituições, o que os médicos de família e as unidades de saúde familiares alegam é que não são obrigados a passar o atestado e puxam em sua defesa do Decreto-Lei n.º 242/2009 de 16 de setembro, para o qual "a saúde é hoje entendida como uma responsabilidade conjunta dos cidadãos, sociedade e Estado", pelo que "a robustez física e o perfil psíquico exigidos para o exercício de funções profissionais, públicas ou privadas, são comprovados por declaração do próprio candidato, a qual assegura o cumprimentos dos requisitos".
Por isso o que os pais têm de saber é que a lei determina tanto na inscrição como na doença que os encarregados de educação apresentem na creche ou infantário uma declaração responsabilizando-se de que a criança não possui doenças infetocontagiosas.
De facto as instituições defendem-se com a má intrepretação da lei e que não podem aceitar uma declaração assinada pelo encarregado de educação, porque a apresentação do atestado médico é uma exigência imposta pela própria Segurança Social mas que segundo o Serviço Nacional de Saúde essa imposição é ilegal. No meio deste toma lá dá cá ficam os pais e encarregados de educação, que têm de abdicar do seu tempo útil de trabalho para correr atrás de uma declaração médica que ninguém parece conseguir assegurar como sendo absolutamente necessária.
As unidades de saúde familiares "médicos de família" só passam atestados médicos em contexto de consulta ou vindos da urgência hospitalar caso exista a necessidade de solicitar assistencia familiar.
Estamos a falar de um país que tem 33% das crianças entre o e 3 anos em infantários, por isso seria interessante que em vez de petições para discussão dos títulos nacionais na Assembleia da República, colocassem um ponto final nesta importante discussão que afecta o dia-a-dia de tantos pais neste país.

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Somos um País de Xicos-Espertos, com um claro défice de Xicos.

Temos uma nova lei que exige a obrigatoriedade de prestação de atendimento prioritário às pessoas com deficiência ou incapacidade, pessoas idosas, grávidas e pessoas acompanhadas de crianças de colo a todas as entidades públicas e privadas que prestem atendimento presencial ao público, sendo estabelecido um quadro contraordenacional em caso de incumprimento.
Começamos então com a questão "pessoas acompanhadas de crianças de colo" e aqui começa a Xico-Espertice Portuguesa, crianças de colo não são crianças ao colo, e talvez seja um problema explicar a umas quantas alminhas estúpidas que nem uma porta que a lei determina como crianças de colo até 24 meses de idade.

É triste quando temos de ter leis a suplantar o bom senso e a boa educação entre cidadãos.

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Deixo aqui também uma observação aqueles papás que levam as crianças para as urgências de adultos de forma a tentarem colher benefícios do facto de estarem com uma criança, não tendo esses mesmos papás dois dedos de testa para perceber que estão a expor a criança ao risco de contaminação.