O mundo da música é unânime, Farrokh Bulsara foi uma das maiores vozes de sempre, a sua excentricidade única aliada a uma voz fantástica levou a que os Queen fossem uma das maiores bandas de sempre.

Detentor de uma voz poderosa e extremamente original, Freddie Mercury, apresentou ao mundo aquela que talvez tenha sido a voz mais imponente da história do rock.

Aquando da sua partida a morte dos Queen era para muitos um dado adquirido, mas Brian May e Roger Taylor acharam que a banda deveria continuar como forma de tributo ao génio de Mercury apesar da saída de John Deacon (que se aposentou do mundo musical), para o efeito e após o concerto tributo convidaram o vocalista das bandas Free e Bad Company dos anos 60 e 70 Paul Rodgers.

Apesar da voz excepcional de Paul Rodgers, a verdade é que foi desde o início um mal amado entre os fãs da mítica banda.

Aquando do anúncio da continuação dos Queen sempre pensei que o homem certo para o lugar era o George Michael, era amigo pessoal de Freddie e um habitue entre os restantes elementos, no entanto a escolha caiu sobre o puto Adam Lambert.

Adam vinha do American Idol e prometia uma carreira interessante, mas o facto de ser um fã da banda britânica levou-o a aceitar o desafio lançado por Brian May.

Ontem no Rock in Rio o puto não tentou ser uma cópia, mas sim um original diferente de temas intemporais.

Lambert tem uma presença de palco excepcional e um registo vocal digno de Freddie, tendo nos agudos uma mais valia.

Excelente o solo de bateria dos Taylors, Rufus Tiger é um excelente drummer (quem sai aos seus), e o de Brian May que aliado a um jogo de luz estonteante fez por momentos lembrar os Pink Floyd psicadélicos.

Resultado final?

Quem pagou para ver Queen & Adam Lambert, viu o seu dinheiro inteiramente recompensado.